O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e a empresa Atlas Brasil Comercializadora de Energia S.A. celebraram, nesta segunda-feira (19), um protocolo de intenções para a troca de conhecimentos sobre o uso de energia renovável em larga escala.
Um dos principais objetivos da parceria é trazer para o MIDR informações sobre como minimizar os impactos gerados durante todo ciclo de vida de projetos de infraestrutura, promovendo a economia de baixo carbono e com melhor adaptação às mudanças climáticas. A parceria não envolve o repasse de recursos financeiros nem implica obrigações futuras entre as partes.
Fundada em 2017, a Atlas desenvolve, constrói e opera projetos solares e eólicos em toda a América Latina. A empresa tem como foco o desenvolvimento de projetos de grande escala, capazes de fornecer energia limpa e sustentável para consumidores comerciais e industriais, além de concessionárias de serviços públicos.
O protocolo de intenções com a Atlas foi o primeiro firmado pela Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR. “Estamos buscando parcerias para estruturar projetos de grande impacto, que vão integrar o novo plano de investimentos do presidente Lula”, informou o secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, Eduardo Tavares.
“A Atlas é uma empresa referência nacional e internacional, voltada para energias renováveis, o que é muito aderente com as políticas desenvolvidas com o novo Plano Plurianual (PPA) e toda a revisão da Política Nacional de Desenvolvimento Regional realizada pelo Ministério”, completou Tavares.
O diretor da Atlas Brasil, Luis Pita, destacou a importância de se investir em matrizes energéticas mais limpas. “Para a Atlas, este é um momento bem importante, de consolidação de nossa empresa como partícipe do desenvolvimento do Brasil. Nossa razão de ser é contribuir com um mundo melhor na transição energética”, afirmou.
Um dos projetos que serão beneficiados pela parceria com a Atlas é a transposição do Rio São Francisco, que contribui para o abastecimento humano e dessedentação animal no sertão nordestino e tem o potencial de garantir segurança hídrica de aproximadamente 12 milhões de pessoas em 390 cidades do País e também em 294 comunidades localizadas na Área Diretamente Afetada (ADA) pela transposição, que corresponde à faixa de largura de 5km em cada margem dos canais.
“Em conjunto com o BNDES, e agora também com essa parceria com a Atlas, temos um projeto de potencialização da transposição para aumentar em 100% a capacidade de bombeamento de água, o que significa atender os moradores e gerar oportunidades para indústrias, perímetros irrigados e uma série de outras questões, o que hoje não é possível fazer”, explicou o secretário Eduardo Tavares.
Fonte: Brasil61