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Casos de SRAG seguem altos em no Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas continua alto, mesmo com a tendência geral de queda ou estabilização entre a população adulta. Os dados foram divulgados no novo Boletim InfoGripe da Fiocruz da última quinta-feira (3).

O boletim destaca que 3 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento dos casos de SRAG são elas: Belém (PA), Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES). Crianças e população acima de 65 anos apresentam a maior parte dos casos da síndrome. Enquanto isso, Curitiba, Porto Alegre e Rio Branco, mantêm estabilidade em patamar elevado de novos casos semanais de SRAG em crianças pequenas.

Marcelo Gomes, pesquisador e coordenador do InfoGripe, explica que embora o Rio Grande do Sul não esteja apresentando aumento nos casos, ele continua com uma estabilidade alta de casos e ainda não apresentou queda de casos.

“Então a situação de atenção ainda se mantém, especialmente por conta do vírus sincicial respiratório”, comenta.

O infectologista Werciley Júnior esclarece que os sintomas iniciais da SRAG se assemelham aos de uma gripe comum, apresentando tosse, coriza e evoluindo para febre persistente. No entanto, a doença pode se agravar, gerando dificuldades respiratórias nas crianças, que podem até necessitar do uso de oxigênio.

“Esse quadro pode ser uma evolução rápida, que é o mais comum, mas pode ser lenta, demora alguns dias pra chegar nisso. Então os sintomas têm que ser muito observados e sempre que a criança tiver persistência de febre ou sintomas que mostram dificuldade respiratória tem que ser encaminhada a uma unidade de saúde”, completa.

De acordo com o InfoGripe, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 6,7% para influenza A; 3,7% para influenza B; 32,1% para VSR; e 22,9% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre as mortes, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 11,8% para influenza A; 9,8% para influenza B; 9,8% para VSR; e 43,1% para Sars-CoV-2 (Covid -19).

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Fonte: Brasil61

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