A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Goianésia, da 15ª DRP, e a Polícia Civil de Sergipe, prenderam nesta terça-feira (24), de forma preventiva, em Aracaju (SE), um estelionatário que aplicou diversos golpes da “carta de consórcio contemplada” na cidade de Goianésia e região. O homem já era procurado pela polícia há anos para responder processo criminal por golpe de venda de passagens aéreas.
A investigação começou em dezembro de 2022, quando uma vítima de Goianésia procurou a polícia para registrar que havia sido ludibriada por uma empresa de consórcios, a qual teria vendido, supostamente, uma “carta de consórcio contemplada”. A vítima relatou que entrou em contato com a vendedora da referida empresa e esta lhe ofereceu uma carta contemplada, com a entrega imediata do valor. A vítima daria uma entrada e, depois, pagaria o restante de forma parcelada. Todavia, ao efetuar o pagamento da entrada (via PIX) diretamente na conta da empresa, nunca conseguiu o valor prometido. Após vários meses tentando recuperar o dinheiro, a vítima nunca conseguiu reaver o prejuízo.
A partir dessas informações, o Gepatri iniciou as investigações e verificou que havia outras vítimas da mesma empresa em Goianésia e região. Ao identificar os envolvidos, ficou constatado que o suspeito era o proprietário da empresa, e já investigado por outros crimes de estelionato. A PCGO descobriu então que ele estava residindo em Aracaju, local onde foi localizado e preso.
Além de ser investigado em Goiás, o homem também é suspeito de ações delituosas na capital sergipana, com golpes nas vendas de consórcios de veículos e passagens aéreas. Ele chegou a abrir uma empresa de fachada em Aracaju (SE), onde atendeu clientes durante quatro meses de funcionamento, depois, fechou o local e desapareceu com o dinheiro das vítimas. Até o presente momento, foram identificadas três vítimas em Goiás e o prejuízo ultrapassa R$100 mil, contudo, há a possibilidade de existirem outras.
O preso foi conduzido ao presídio local e está à disposição do Poder Judiciário de Goiás.
Fonte: PCGO