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Mais de 679 mil pessoas no Brasil aguardam em filas de cirurgias eletivas

No Brasil, 679.188 pacientes aguardam na fila para a realização de consultas, exames e cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS). Os números foram atualizados no último dia 9 de maio e divulgados pelo Ministério da Saúde.

Com o objetivo de reduzir essa fila, o Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF) pretende avançar com procedimentos de cirurgias eletivas, exames complementares e consultas especializadas.

No início do ano, foram destinados R$ 600 milhões para apoiar estados e municípios nessa redução.

Até o momento, 19 estados já aderiram ao Programa Nacional de Redução das Filas, são eles:

  1. Acre;
  2. Alagoas;
  3. Amapá;
  4. Amazonas;
  5. Bahia;
  6. Ceará;
  7. Distrito Federal;
  8. Espírito Santo;
  9. Goiás;
  10. Maranhão;
  11. Minas Gerais;
  12. Paraíba;
  13. Piauí;
  14. Rio Grande do Norte;
  15. Rondônia;
  16. Roraima;
  17. Rio Grande do Sul;
  18. Santa Catarina;
  19. Tocantins

Segundo o Ministério da Saúde, o programa também prevê estratégias para garantir equipes cirúrgicas completas e melhorar o fluxo de atendimento em todo o Brasil. Cada estado estabeleceu as cirurgias prioritárias, de acordo com a realidade local. Entre os procedimentos mais listados pelas unidades federativas, estão:

O secretário de atenção especializada à saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, afirma que a atuação da equipe responsável pela saúde municipal no desenvolvimento do projeto é essencial para que se possa fazer uma avaliação da quantidade de pessoas que estão na fila de espera e, assim, criar estratégias para reduzir as filas.

“A gente vai tentar consolidar e ofertar soluções inclusive tecnológicas junto com o DATASUS, para facilitar esse manejo, esse reconhecimento das filas em cada estado”, completa

Segundo o diretor de programas na Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde, Felipe Proenço, todos os pedidos que chegaram até o início do ano foram contemplados e os demais aguardam as publicações das portarias.

“São mais de 56 mil serviços e equipes que estavam represados. Então, à medida que as portarias forem publicadas pelo gabinete da ministra, vão ser divulgados os prazos”, explica.

De acordo com o Ministério da Saúde, os critérios e detalhes para o repasse dos valores aos fundos estaduais e municipais de saúde serão publicados em portaria. Cada unidade federativa terá que entregar um diagnóstico com a real demanda local por cirurgias, assim como um planejamento para executar o programa de redução das filas, para que seja estipulada a liberação de recursos.

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Fonte: Brasil61

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